quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Belíndia

Belíndia é um termo muito usado até os anos 90 pelos nossos "analistas" sócio-político-econômicos para descrever o Brasil, um país que ora se mostra país de primeiro mundo como a Bélgica, ora se mostra se comporta como país de terceiro mundo como Índia. Acho que vão ter que mudar esse termo nos próximos anos. A Índia tem feito investimento fortes em educação. Os resultados já começaram a aparecer faz tempo. As grandes indústrias de TI terceirizam seus serviços usando a Índia como fonte de outsorcing. Preferem fazer isso lá porque encontram mão-de-obra qualificada e em quantidade suficiente. Agora, o governo da Índia avança em algo (vejam o link) que o Brasil falou muito... e não fez nada. Nesse ritmo a face terceiro-mundista do Brasil será ultrapassada em muito pela Índia. Ao invés de Belíndia precisarem mudar para Belaquistão, mistura de Bélgica com Paquistão... Mais uma obra dos nossos governantes.

Deus criou o Homem....

e lhe deu um cérebro racional. Mas a pergunta é: o que existe de racional em não preservar o ambiente em que vive? As alternativas começam a aparecer, sempre visando o uso racional dos recursos naturais. Por exemplo, construir uma usina hidrelétrica é atividade altamente perturbadora do ambiente. Custo de construção alto, financeiramente falando. Usinas nucleares dispensam análises. O risco é alto demais. E ainda não sabemos como neutralizar o lixo resultante. Por outro lado, se não podemos ampliar indefinidamente a oferta de energia elétrica, podemos usar a tecnologia para reduzir a demanda. Já falei sobre o uso de monitores LCD. Agora vem a opção de lâmpadas LEDs. O link mostra o resultado de pesquisas no desenvolvimento de LED para utilização em iluminação doméstica. E aqui você poderá ver apreentações feitas pelo pesquisador sobre o assunto. Parece que a necessidade realmente é a mãe da invenção.
Mas ainda me questiono porque um país como o nosso não torna obrigatório o uso de painéis solares, pelo menos para aquecimento de água, em todas as áreas urbanas. A redução do consumo de energia elétrica gerada por hidrelétricas evitaria a necessidade da construção de novas hidrelétricas e a ativação de termelétricas, processos que além de danosos ao ambiente são bastante caros. Se bem que, pensando na grana da licitação e nos famosos 20%, começo a entender melhor a nossa (falta de) política séria e racional sobre recursos energéticos...
Dizem que a frase abaixo não é de autoria do Charles de Gaulle. Bem, eu não sei com certeza quem é o autor, mas a frase é verdadeira.
"O Brasil é um país que não deve ser levado à sério."